Candidatos cristãos poderão disputar 7 cadeiras no Parlamento palestino

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Um decreto do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) fez uma emenda à lei eleitoral aprovada nas últimas semanas, em vista do próximo e relevante evento eleitoral em maio.

Vatican News

As próximas eleições na Palestina estão marcadas para 22 de maio. Segundo estabelecido por um decreto emitido nos últimos dias pelo presidente da ANP Mahmoud Abbas, pelo menos 7 das 132 cadeiras parlamentares em disputa serão ocupadas por cidadãos palestinos de fé cristã. O decreto presidencial, com isso, aplica uma emenda às disposições da lei eleitoral aprovada nas últimas semanas, em vista do próximo e relevante evento eleitoral.

O mandato do Conselho Legislativo palestino é oficialmente de quatro anos, mas as últimas eleições legislativas palestinas foram realizadas em janeiro de 2006. Na ocasião, a lei eleitoral em vigor reservava 5 cadeiras parlamentares para candidatos de fé cristã.

No ano seguinte, houve um confronto militar entre a Al Fatah – organização à qual também pertence o presidente Abbas – e o movimento político islâmico Hamas, que assumiu o controle da Faixa de Gaza. Após a retomada das relações entre as duas organizações, em meados de janeiro o presidente Abbas anunciou as datas das próximas eleições políticas (22 de maio) e presidenciais (31 de julho), às quais se seguirão eleições do Conselho Nacional Palestino, em 31 de agosto 2021.  As datas foram acertadas dentro das organizações políticas palestinas, após um acordo de princípios entre Fatah e Hamas. As últimas eleições presidenciais palestinas haviam sido realizadas em 2005.

No encerramento das listas eleitorais, mais de 2 milhões e 600 mil palestinos (o equivalente a 93% dos titulares) se inscreveram para participar das eleições políticas e presidenciais de maio e julho na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Nos últimos dias, o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Ibrahim Shtayyeh, fez um apelo ao Hamas pela libertação de 80 prisioneiros políticos detidos nas prisões de Gaza. O movimento islâmico respondeu que os detidos objeto do apelo ​​de Shtayyeh são condenados pelo judiciário por crimes relacionados à segurança nacional.

Agência Fides – GV

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