Caritas pede solidariedade para com os deslocados de guerra em Cabo Delgado

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A Caritas Moçambicana, em parceria com a Caritas diocesena em Pemba, tem estado a prestar assistência multiforme aos deslocados de guerra em Cabo Delgado, uma acção que se enquadra na resposta à crise humanitária decorrente dos ataques terroristas naquela parcela do País.

Hermínio José – Maputo, Moçambique

Segundo o Programa Mundial para Alimentação (PMA), graves problemas de fome e desnutrição ameaçam milhares de deslocados internos em Cabo Delgado. Neste contexto, a Igreja Católica através da Caritas, seu braço humanitário, no ano passado aliviou o sofrimento de muitas famílias e este ano, a acção humanitária ainda continua.

As Caritas minimizam sofrimento das populações

Em entrevista telefónica ao Vatican News em Maputo, Santos Gotine, o Secretário-geral da Caritas Moçambicana, descreve o quão as Caritas diocesanas ajudaram a minimizar o sofrimento das populações e famílias deslocadas.

Ataques alastram-se aumenta número de deslocados

Santos Gotine que recentemente esteve em missão de trabalho em Cabo Delgado, afirma que a situação de crise humanitária prevalece em Cabo Delgado, com o alastramento das zonas afectadas pelos ataques dos insurgentes.

Apelos à solidariedade

A solidariedade para com as famílias deslocadas em extrema necessidade, é o apelo que nos vem da Caritas moçambicana, através do seu secretário-geral, Santos Gotine.

Entretanto, questionado sobre quais os desafios para Caritas, neste ano 2021, Santos Gotine, referiu-se à necessidade da intensificação da resposta à crise humanitária não só em Cabo Delgado, como também noutras regiões susceptíveis à ocorrência de depressões tropicais.

PMA esgota reservas alimentares

De salientar que segundo um comunicado do PMA, este organismo das Nações Unidas, terá esgotado suas reservas alimentares e fundos para esta resposta humanitária, sublinhando que o problema “não só levanta preocupações em torno da segurança alimentar e riscos à saúde resultantes da desnutrição”, mas também “é alarmante do ponto de vista da protecção, numa crise prolongada que coloca uma carga inevitável sobre as comunidades acolhedoras, podendo criar tensões intra e interfamiliares”. 

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