Garantir os “serviços essenciais à Igreja”, observando as medidas de saúde e recorrendo ao trabalho flexível. Dessa forma, a Santa Sé e a Cidade do Vaticano desempenham os compromissos em meio à emergência do coronavírus. Isso foi estabelecido numa reunião de alto nível da Cúria Romana, presidida pelo Cardeal Parolin.
Vatican News
A emergência coronavírus não para as atividades da Santa Sé e da Cidade do Vaticano. Dicastérios e organismos permanecerão “abertos para garantir os serviços essenciais à Igreja, em coordenação com a Secretaria de Estado”. Foi o que estabeleceu, nesta quinta-feira (12/03), o vértice da Cúria Romana durante uma extraordinária reunião interdicasterial, realizada na Antiga Sala do Sínodo e presidida pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin.
Identificar os serviços essenciais
Num comunicado, a Sala de Imprensa da Santa Sé informa que o trabalho dos dicastérios prossegue, “respeitando” as normas de saúde e os “mecanismos de flexibilidade no trabalho”, estabelecidos nos últimos dias. Um documento da Secretaria de Estado, divulgado no final da reunião, ressalta a “evolução da situação emergencial de saúde”, convidando as “Entidades da Santa Sé ou a ela relacionadas, bem como o Governatorato da Cidade do Vaticano a “identificar os serviços e posições essenciais a fim de garantir seu funcionamento mínimo”.
Trabalho deslocado
O documento faz um balanço do ponto de vista normativo sobre o recurso ao “trabalho deslocado”, uma forma de trabalho subordinado a ser entendida “sem restrições específicas de horário ou local de trabalho, com o uso de instrumentos tecnológicos para o desempenho do trabalho”.