Na intenção de oração para este mês, o Santo Padre recorda que, por meio de uma vida de oração, nutrimos o nosso relacionamento com Jesus Cristo. “O nosso coração muda quando reza”, diz Francisco.
Mariangela Jaguraba – Vatican News
Foi divulgada, nesta terça-feira (1°/12), a videomensagem do Papa Francisco com a intenção de oração para dezembro, último mês de 2020, ano marcado pela pandemia da Covid-19. O Santo Padre confia a intenção de oração a toda Igreja por meio da Rede Mundial de Oração do Papa.
A oração do Papa durante a pandemia
O Papa é um homem de oração e a videomensagem testemunha isso com imagens tiradas dos momentos mais emocionantes de 2020: a oração pela pandemia na Praça São Pedro vazia, sua peregrinação ao crucifixo de São Marcelo na Via del Corso, no centro de Roma, os momentos de recolhimento diante do ícone bizantino da Salus Populi Romani na Basílica Romana de Santa Maria Maior. Para o Papa Francisco, a oração não se reduz apenas a um espaço ou momento de contemplação interior. A oração sempre produz uma mudança.
O diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, pe. Frédéric Fornos S.J, recorda que a missão da Igreja está a serviço dos desafios do mundo e isso não é possível sem oração. Francisco resumiu de forma muito simples: “O coração da missão da Igreja é a oração”.
“A oração nos abre para o Amor, que tem rosto, Jesus Cristo, e nos leva ao Pai. A oração é essencial para a missão da Igreja. Rezemos para que a nossa relação pessoal com Jesus seja sempre nutrida pela Palavra de Deus e por uma vida de oração.”
O vídeo do Papa deste mês termina com um convite especial de Francisco a rezar com o coração, durante seu encontro com a Rede Mundial de Oração, em 28 de junho de 2019, por ocasião dos 175 anos do Apostolado da Oração.
Na Audiência Geral do dia 4 de novembro, Francisco aproveitou a ocasião para explicar a vida de oração que Jesus sempre teve: “Durante sua vida pública, Jesus recorre constantemente à força da oração. Os Evangelhos nos mostram isso quando ele se retira para lugares isolados para rezar. São observações sóbrias e discretas, que só nos permitem imaginar esses diálogos orantes. No entanto, eles testemunham claramente que, mesmo nos momentos de maior dedicação aos pobres e doentes, Jesus nunca descuidou do seu colóquio íntimo com o Pai.”