Os sete sacramentos desdobram e sublimam os momentos-chave da vida.
O Batismo revela nossa fragilidade humana e nossa dependência da misericórdia de Deus e sublinha nosso renascimento e nossa participação na vida de Cristo.
A Crisma é o sacramento da maturidade cristã. Explicita a dimensão de Deus presente neste eixo existencial.
Sem o alimento a vida não se mantém. A Eucaristia desdobra o sentido latente do comer como participação da própria vida divina.
Outro eixo existencial é constituído pelo Matrimônio, pois o amor vive da mútua gratuidade.
A doença pode ameaçar a vida humana. Nela o homem sente seu limite e novamente experimenta sua dependência de Deus. O sacramento da Unção dos Enfermos (antes chamado de extrema unção) expressa o poder salvífico de Deus.
Há uma experiência profunda que todo homem faz, experiência de ruptura culposa com os outros e com Deus. O sacramento da volta (Penitência) articula a experiência do perdão e o encontro entre o filho pródigo e o Pai bondoso. Viver num mundo reconciliado e não rompido, poder realizar a reconciliação universal e a paz: eis o secreto desejo que inspira a busca da felicidade.
Pelo sacramento da Ordem as pessoas são ungidas para que vivam a reconciliação e se consagram ao serviço comunitário para a reconstrução da reconciliação.
A Igreja Sacramento estende sua ação sobre toda vida, mas de maneiras diferentes. Ela se faz presente em “momentos-chave” da existência, lá onde a vida experimenta suas raízes mais profundas. Aí, ela explicita a presença de Deus que, bondosamente, nos acompanha. Nos principais ‘nós’ existenciais da vida se concretizam os principais sacramentos da fé. A vida está grávida da graça.