Os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST) emitem posição sobre a situação política em Angola e convidam a comunidade religiosa e a sociedade em geral a serem construtores de pontes, consensos e fomentadores de diálogos construtivos entre todos.
Anastácio Sasembele – Luanda
Nos dias 14 e 15 de dezembro teve lugar, em Luanda, a 1ª Reunião Ordinária do Conselho Permanente dos Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).
Depois de feita a análise da situação religiosa, social e política do país, foi elaborada a sugestão de agenda para a 1ª Assembleia Plenária Anual da CEAST que terá lugar, na Diocese de Benguela de 1 a 7 de Fevereiro de 2022.
Em função da nova calendarização do Secretariado Geral do Sínodo, em Roma, os Bispos transferiram a reunião sinodal da CEAST para os dias 16 e 17 de Julho de 2022, em Luanda, desta forma a data limite para entrega das sínteses das dioceses ao Secretariado do Sínodo da CEAST, ficou aprazada para o dia 27 de Março de 2022.
O Conselho Permanente dos bispos da CEAST aprovou, igualmente, neste encontro o estatuto da Associação das Escolas Católicas.
Quanto à situação política do país os bispos da CEAST convidam a comunidade religiosa e a sociedade em geral a serem construtores de pontes, consensos e fomentadores de diálogos construtivos entre todos.
Os dois principais partidos políticos angolanos (MPLA/UNITA) continuam a trocar farpas, no que observadores consideram ser o aquecer dos motores em ano pré-eleitoral, entretanto os bispos apelam à ponderação, ao respeito as leis, à paz e à reconciliação nacional.
As eleições gerais estão previstas para agosto de 2022, os Bispos da CEAST advogam por um processo eleitoral marcado por lisura e patriotismo.